"Por que será, que será?
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados que com certeza
Está na natureza
Por que será, que será?
Que não tem certeza nem nunca terá
Que não tem conserto nem nunca terá
Que não tem tamanho..."
E a conclusão que chego à essa perguntá é: É O ALCOOL!!! Afirmo isto porque é bizarro o que as pessoas passam a fazer depois de consumí-lo. Aqui em Porto tem uma praça que se chama Praça dos Bêbados (prometo colocar fotos depois). Ela fica próxima ao point dos bares, no Bar do Piolho. Dizem que o objetivo dela é o de servir de casa aos bêbados que se perdem ao sair dos bares e buscam um banco ou uma grama fofinha para repousar e ter seus lindos sonhos antes de estar em condições de retornar para casa. Porém, o fundamento da minha teoria não é a Praça, ou pelo menos, não somente ela. E sim uma situação pela qual passei por esses dias.
Combinamos (eu, as gurias aqui de casa e mais um guri) de ir ao tal Piolho. A conversa nossa com o guri foi através de um grupo do msn (para os que não sabem, é como um chat, mas onde só entram pessoas convidadas com um objetivo em comum, no caso, membros da comunidade universitária brasileira em Porto), e a conversa ficou registrada na sala do grupo para que aqueles que quisessem interagir fossem também para lá.
E assim fomos nós três (eu, Ana e Ca) pegar o autobus até o Piolho. Ao entrarmos no autobus (que custa 1 euro e 50 cêntimos para os que não têm o passe do andante, 1 euro para os que têm e nada para os estudantes com cartão), a Ana já me puxou para o fundo e disse para nos sentarmos lá pois tinha um cara estanho na frente segurando uma garrafa de vinho. Tudo bem então, lá fomos nós nos sentar. Conversa vai, conversa vem, o tal estranho vira e nos pergunta: "São brasileiras?". Nós percebemos que ele era brasileiro também, mas esperamos para ver se ele continuava a falar, então ele nos disse que viu a conversa no grupo do msn e que também estava indo para o piolho! Mundo realmente pequeno não! Explicou também o porque da garrafa de vinho: aqui é permitido você comprar bebida no supermercado e ir beber no bar (o que sai bem mais barato), desde que também consuma algo por lá. Bom, nos apresentamos, o estranho chama-se Lucas (mais um né!), também é mineiro de Ouro Preto e cursa geologia e engenharia de minas aqui, muito fish.
Chegamos ao Piolho e nos encontramos com o Ítalo, o guri que citei antes, de Santa Maria - RS - e mais alguns amigos dele, também hospedados num Hostel. Um da Eslováquia, uma australiana e outro de Londres. No meio do grupo tinha também dois portugueses. Já viram a confusão não é!
No início todos conversando tranquilamente, tentando se entender. Entretanto, conforme o alcool ia chegando (1 euro por copo de 500ml para os brasileiros e 2,5 euros por copo de 200ml de caipirinha, só com suco de limão de caixinha, para os demais), todos já estavam falando todas as línguas. Os estrangeiros falando português, os portugueses o brasileiro e nós brasileiros as outras!!!
Só sei que, quando percebemos, já tinha chegado um grupo de portugueses com um cavaquinho, o eslovaco (acho que é isso), arrumou um lugar pra batucar e estavam todos a tocar pagode e o rebolation... Juro que pensei que estava diante do fim do mundo, mas tudo bem, eu sobrevivi!
O final já sabem. Ou melhor, não têm nem ideia! Na volta de autobus encontramos um outro grupo de portugueses que tentaram nos convencer de que eram brasileiros, até que nos perguntaram o que era uma alchova, ou, na realidade, uma anchova, pois tinham visto numa novela pedirem pizza de alchovas. Mas, quando explicamos que é um peixe, eles afirmaram com a maior certeza: vocês brasileiros são mesmo estranhos, onde já se viu comer pizza com peixe! E se limitaram a cantar "tira onda, tira onda (pa pa), tira onda, tira onda". Traduzindo: Olha a onda, olha a onda... Vou te contar, essa é a galera do avião, se liga agora nessa nova onda, sou pirata... (acho que é isso kkkkkkkk).
Aiaiai viu... Logo eu volto! Ah, mãe, te amo viu!!! hehehehe
(a foto é do banheiro do Pinguim, outro bar)
Combinamos (eu, as gurias aqui de casa e mais um guri) de ir ao tal Piolho. A conversa nossa com o guri foi através de um grupo do msn (para os que não sabem, é como um chat, mas onde só entram pessoas convidadas com um objetivo em comum, no caso, membros da comunidade universitária brasileira em Porto), e a conversa ficou registrada na sala do grupo para que aqueles que quisessem interagir fossem também para lá.
E assim fomos nós três (eu, Ana e Ca) pegar o autobus até o Piolho. Ao entrarmos no autobus (que custa 1 euro e 50 cêntimos para os que não têm o passe do andante, 1 euro para os que têm e nada para os estudantes com cartão), a Ana já me puxou para o fundo e disse para nos sentarmos lá pois tinha um cara estanho na frente segurando uma garrafa de vinho. Tudo bem então, lá fomos nós nos sentar. Conversa vai, conversa vem, o tal estranho vira e nos pergunta: "São brasileiras?". Nós percebemos que ele era brasileiro também, mas esperamos para ver se ele continuava a falar, então ele nos disse que viu a conversa no grupo do msn e que também estava indo para o piolho! Mundo realmente pequeno não! Explicou também o porque da garrafa de vinho: aqui é permitido você comprar bebida no supermercado e ir beber no bar (o que sai bem mais barato), desde que também consuma algo por lá. Bom, nos apresentamos, o estranho chama-se Lucas (mais um né!), também é mineiro de Ouro Preto e cursa geologia e engenharia de minas aqui, muito fish.
Chegamos ao Piolho e nos encontramos com o Ítalo, o guri que citei antes, de Santa Maria - RS - e mais alguns amigos dele, também hospedados num Hostel. Um da Eslováquia, uma australiana e outro de Londres. No meio do grupo tinha também dois portugueses. Já viram a confusão não é!
No início todos conversando tranquilamente, tentando se entender. Entretanto, conforme o alcool ia chegando (1 euro por copo de 500ml para os brasileiros e 2,5 euros por copo de 200ml de caipirinha, só com suco de limão de caixinha, para os demais), todos já estavam falando todas as línguas. Os estrangeiros falando português, os portugueses o brasileiro e nós brasileiros as outras!!!
Só sei que, quando percebemos, já tinha chegado um grupo de portugueses com um cavaquinho, o eslovaco (acho que é isso), arrumou um lugar pra batucar e estavam todos a tocar pagode e o rebolation... Juro que pensei que estava diante do fim do mundo, mas tudo bem, eu sobrevivi!
O final já sabem. Ou melhor, não têm nem ideia! Na volta de autobus encontramos um outro grupo de portugueses que tentaram nos convencer de que eram brasileiros, até que nos perguntaram o que era uma alchova, ou, na realidade, uma anchova, pois tinham visto numa novela pedirem pizza de alchovas. Mas, quando explicamos que é um peixe, eles afirmaram com a maior certeza: vocês brasileiros são mesmo estranhos, onde já se viu comer pizza com peixe! E se limitaram a cantar "tira onda, tira onda (pa pa), tira onda, tira onda". Traduzindo: Olha a onda, olha a onda... Vou te contar, essa é a galera do avião, se liga agora nessa nova onda, sou pirata... (acho que é isso kkkkkkkk).
Aiaiai viu... Logo eu volto! Ah, mãe, te amo viu!!! hehehehe
(a foto é do banheiro do Pinguim, outro bar)
Posta logo a foto de Plaza de los borrachos !!!
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